domingo, 25 de maio de 2014

O que é Fenomenologia?

Primeiramente o importante é saber o que seria a fenomenologia.  Fenomenologia deriva da palavra phainesthai que significa aquilo que se mostra, e logos que significa estudo, sendo etimologicamente “o estudo do que se mostra” O que se aparece para nós primeiramente pelos sentidos.

Então estudar aquilo que se mostra não é fácil, porém a fenomenologia tem como objeto de estudo o próprio fenômeno, isto é, as coisas em si mesmas e não o que é dito sobre elas. Buscando a consciência do sujeito através da expressão das suas experiências internas. Ou seja, interpretar o mundo através da consciência do sujeito tendo como base suas experiências. Fenomenologia é a descrição de todas os fenômenos ou significação de realidade como: materiais, naturais, culturais, ideais. Tendo como método procura mostrar o que é apresentado e esclarecer este fenômeno.

O filosofo Edmund Husser contribui em muito para fenomenologia como a vimos hoje, tentando responder a questões como: o que é o número e o que constitui? Então percebeu que não responderia a tais questões por ser algo novo e de uma amplitude ainda muito desconhecida e ainda não era tratado como ciência. Contudo Husser fundamentou um termo chamado de intencionalidade da consciência que seria um conceito central da filosofia fenomenológica. A consciência é um ato intencional e sua essência é a intencionalidade, ou o ato de visar as coisas, dando-lhes significação. O mundo ou a realidade é o correlato intencional da consciência. Assim, por exemplo, perceber é o ato intencional da consciência, o percebido é o seu correlato intencional e a percepção é a unidade interna e necessária entre o ato e o correlato, entre o perceber e o percebido. É por esse motivo que, conhecendo a estrutura intencional ou a essência da consciência, se pode conhecer a essência da percepção (ou da imaginação, da memória, da reflexão, etc.)
Segundo Husser, o que realmente importa para a fenomenologia não é se o mundo existe ou não e sim como a minha consciência, consegue ter a percepção desta consciência de mundo. A consciência é voltada para alguma coisa mas não se pode entender por completo. A fenomenologia vem tentar desvendar os fenômenos que estão envolvidos nessa relação intencional que o homem vive no seu dia a dia com os outros. Perguntando o que é tal coisa? E não perguntar como tal coisa acontece?

Husserl ampliou o que seria a fenomenologia. Com Kant o fenômeno seria apenas as coisas da ciência naturais: física, química, biologia, astronomia, etc. coisas que lembramos do dia a dia uma vez que fazem parte da nossa vida. Mas também ideias ou idealidades, ou seja coisas que existem apenas no pensamento, ou entes estudados pela matemática: figuras geométricas, números, operações algébricas, conceitos como igualdade, diferença, identidade, etc. Pela lógica: conceitos de universalidade, particularidade, individualidade, necessidade, contradição, etc.
Além das coisas materiais, naturais e ideais, também são fenômenos as coisas criadas pela ação e pela prática humanas (técnicas, artes, instituições sociais e políticas, crenças religiosas, valores morais, etc.). Em outras palavras, os resultados da vida e da ação humanas – aquilo que chamamos de Cultura – são fenômenos, isto é, significações ou essências que aparecem à consciência e que são constituídas pela própria consciência.


Segundo Husserl, a fenomenologia está encarregada, entre outras, de três tarefas principais: separar psicologia e filosofia, manter o privilégio do sujeito do conhecimento ou consciência reflexiva diante dos objetos e ampliar/renovar o conceito de fenômeno, ou seja a realidade que se oferece a nós na experiência. 

Resumo: opressão de Israel no Egito e o Chamado de Moisés

Os hebreus eram organizados em clãs e dirigidos por patriarcas seminômades e se dedicavam ao pastoreio e à agricultura. Os clãs de Jacó entraram no Egito devido uma grande seca que assolou a região. José já se encontrava lá. Então fixaram-se na região do Delta do Nilo. Durante 400 anos, permaneceram no Egito. Os Hebreus eram bem visto pelos hicsos, povo que dominava o Egito na época. Eles contratavam os hebreus para diversos serviços, inclusive para importantes cargos públicos. Com o passar dos tempos o povo hebreu se multiplicou consideravelmente. Os egípcios expulsaram os hicsos do seu território. Vendo que o povo hebreu era numeroso e mais fortes, e se multiplicavam muito, o Rei do Egito começou a impor uma grande carga de trabalho sobre os hebreus a ponto de torna-los escravos. Faraó chegou a ordenar as parteiras, a matança das crianças hebreias do sexo masculinos e somente as do sexo feminino poderiam continuar vivas.
Dessa forma começou a escravidão dos hebreus no Egito. Moisés foi uma criança que foi poupada da morte devido a astúcia de sua mãe e irmã em protegê-lo. Acabou sendo encontrado em cesto de vime pela princesa, a qual o criou como sendo seu filho. Depois de grande, Moisés soube de sua verdadeira origem. Se indignou com a situação de seu povo como escravo. Chegando a matar um soldado de faraó. Tal situação o fez fugir do Egito para uma planície distante.

Depois de um certo tempo, já casado e com filhos, Deus ouvindo o clamor do povo, e vendo a opressão a qual o povo sofria, desceu e escolheu Moisés para ser o líder e libertar o seu povo das mãos de faraó. A princípio Moisés achou-se incapaz de realizar tal tarefa. Contudo aceitou, pois sabia com quem estava falando. Deus ensinou como Moisés deveria proceder com Faraó, e como deveria falar com os líderes do povo, para o aceitar. Moisés liderou o povo hebreu na saída do Egito. Após o Senhor Deus ter enviado várias pragas para o Egito, faraó aceitou libertar o povo Hebreu. Dessa forma Moisés até hoje é conhecido como um grande líder e legislador, pois foi no deserto onde ele ouviu as instruções de Deus, para instituir as leis as quais regeria toda a nação de Israel. Ou seja toda a cerne das regras civis, morais e religiosas dos hebreus. O livro de Êxodo conta toda a trajetória de Israel no Egito, toda a peregrinação no deserto e a chegada do povo em Canãa.